Os últimos estágios da turbina sofrem devido a baixa temperatura do vapor correndo risco de ter condensado, a formação de condensado pode causar erosão nas palhetas.
Em caso de temperatura baixa, além de risco de erosão nos últimos estágios teremos um deslocamento axial da turbina devido o impacto das gotículas de água contra as palhetas.
A formação de gotículas de água ocorre da seguinte forma, com a queda de temperatura nos últimos estágios, temos uma formação de uma neblina que após o contato com as palhetas fixas formam um filme de água, com isso temos o escoamento desse filme de água para as bordas de ataque da palheta que formam gotículas de água, ao se desprender da palheta ela flui juntamente com o vapor colidindo sucessivamente contra as palhetas causando a erosão.
É importante seguir todos parâmetros de operação para manter a turbina com uma boa eficiência e com disponibilidade para operação.
Também existe o risco de vibrações nos últimos estágios da turbina de LP e também anormalidade na expansão diferencial causando risco de contato entre as partes móveis e fixas da turbina.
Vale também lembrar que operar com carga reduzida e com spray com vazão alta também pode contribuir para a erosão nos últimos estágios de LP visto que o turbilhonamento do vapor após o último estágio pode arrastar água do spray para dentro dos últimos estágios.
Segue abaixo um vídeo explicando o processo de erosão nas palhetas:
Graduando em Administração pela Faculdade Cruzeiro do Sul, Curso Técnico em Eletrotécnica. Mais de 10 anos de experiência em operação de termelétricas.
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