Um rotor de turbina com sistema lubrificação e lift adequados pode ser facilmente acelerado e causar sobrevelocidade na turbina a vapor. O vapor necessário para elevar a rotação da turbina para sua velocidade plena é mínimo, na maioria das máquinas caso a rotação chegue a 10% acima do nominal a turbina será desarmada através do desarme das válvula de admissão.
A turbina em carga normal suporta a força centrifuga nas palhetas, mas em caso de sobrevelocidade a força centrifuga exerce uma força muito elevada principalmente nas palhetas de baixa pressão que podem vir a colapsar causando grandes danos.
Um risco maior existe no ciclo rankine com reaquecimento onde o vapor após a turbina de HP retorna para caldeira. Na exaustão da turbina de HP temos somente uma retenção em algumas máquinas. Caso essa retenção falhe durante um trip poderá retornar vapor e disparar a turbina. O risco também de retorno também se aplica as turbinas com extrações que poderá ter o retorno de vapor do processo.
A princípio algumas turbinas contam com sistema de desarme mecânico em caso de sobrevelocidade na turbina a vapor. Um pino preso na mola alojado no eixo, em sobrevelocidade a força centrifuga vence a mola com o pino projetando-se do eixo acionando o desarme.
Eventualmente, qualquer indicio de passagem de vapor para a turbina após corte de vapor torna-se crítico. Uma pequena passagem pode progredir para uma passagem maior e causar um disparo na turbina.
Como funciona uma turbina a vapor?
Graduando em Administração pela Faculdade Cruzeiro do Sul, Curso Técnico em Eletrotécnica. Mais de 10 anos de experiência em operação de termelétricas.
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